A ideia de trabalhar enquanto viaja o mundo parece, à primeira vista, um sonho digno de virar post no Instagram com legenda inspiradora. E pode até ser. Mas há um lado B dessa vida nômade que raramente aparece nos reels. Aqui vão cinco verdades que ninguém te conta sobre trabalhar remotamente enquanto viaja:
1. Nem sempre tem Wi-Fi (e às vezes nem tomada)
“Trabalhar de qualquer lugar” depende muito da infraestrutura local. Nem todo café é remoto-friendly. E não é raro se ver fazendo reunião no hall do hotel ou tentando subir um arquivo pesado com 5G instável.
2. É difícil separar trabalho e viagem
Você pode conhecer uma cidade nova e entregar um job no mesmo dia? Em teoria, sim. Na prática, ou você visita o museu, ou escreve a proposta. Tentar fazer tudo leva ao cansaço, não ao equilíbrio.
3. A solidão existe (mesmo com Wi-Fi bom)
Estar sempre em trânsito pode significar também estar longe de vínculos profundos. Fazer parte de comunidades temporárias é lindo, mas a falta de continuidade emocional pesa.
4. Planejamento vale mais que liberdade total
Liberdade absoluta é tentadora, mas saber onde vai dormir e quando vai entregar um projeto garante paz de espírito. Improvisar todo dia pode ser desgastante.
5. Nem todo dia é “instagramável” (ainda bem!)
Você vai lavar roupa, pegar ônibus, fazer mercado, trabalhar sem glamour. E isso também faz parte da beleza do nomadismo digital: descobrir que a vida continua, só que em outro lugar.
Trabalhar viajando é possível e pode ser incrível. Mas é mais sustentável quando você entende que não está fugindo da vida, e sim carregando ela com você.

